Impugnação de Pavan

PSDB pede impugnação de Pavan por abuso de poder econômico

Fonte da Foto: www.sospaulinia.blogspot.com

O diretório do PSDB de Paulínia protocolou ação de investigação judicial eleitoral com pedido de medida liminar contra o candidato a prefeito da situação, José Pavan Júnior (DEM), e sua vice, Simone Moura (PMDB), da Coligação “Conhecendo o Presente, Garantindo o Futuro”, para cassar o registro da candidatura e tornar os envolvidos inelegíveis por três anos, em cujo período não poderia disputar eleições. O documento foi entregue à juíza eleitoral Ana Lia Beall. O argumento do candidato a prefeito tucano, Valmir Brustolin, é que ocorreu abuso de poder econômico porque os jornais do município têm privilegiado o democrata em suas reportagens.

Essa representação contém cerca de 300 páginas, a maior parte constituída de anexos com reportagens publicadas na imprensa local, que também deram visibilidade ao prefeito Edson Moura (PMDB), que apóia o candidato democrata. “Os jornais estão confundindo liberdade de imprensa com generosidade explícita”, fuzilou o prefeiturável tucano.

Brustolin menciona que o prefeito realizou um evento com os funcionários da Corpus, empresa terceirizada da prefeitura, no qual havia sido prometido que eles passariam a receber o 14º salário e aumento salarial acima do negociado com o Sindicato dos Servidores no intuito de favorecer Pavan.

O argumento do PSDB é que os três jornais de Paulínia e um portal de notícias na Internet (PauliniaNews) desvirtuam o direito constitucional de liberdade de imprensa e de informações e desequilibram o pleito eleitoral em favor dos candidatos situacionistas. Na representação, o prefeiturável tucano alega que os jornais locais divulgam ações da atual administração para favorecer Pavan, em desigualdade de condições com os demais candidatos.

Um dos advogados da coligação de Pavan, Dauro Machado, disse que não sabia sobre o assunto e poderia se pronunciar hoje, após tomar ciência da representação. A Assessoria de Imprensa da prefeitura desconhecia o teor, mas informou que a administração está impedida legalmente nessa época de fazer publicidade, além de todos os atos da prefeitura serem veiculados no Semanário Oficial e não nos jornais locais. “Essa alegação é absurda, tanto que todo mundo vê que a prefeitura não investe em publicidade”, afirmou o assessor Mauro Squariz.

Fonte: Jornal TodoDia - 02/10/08.