domingo, 31 de agosto de 2008

PAVAN na lista dos candidatos mais ricos

Veja lista dos 50 candidatos a prefeito mais ricos de São Paulo.

Reportagem da Folha de domingo mostra que dos 50 candidatos a prefeito mais ricos, 37 já ocuparam cargos públicos.

O repórter Roberto Madureira mostra que os candidatos mais ricos somam uma fortuna de R$ 701,6 milhões e que pouco mais de um terço dessa quantia --R$ 225 milhões--, foi declarado por um único candidato, o empresário Airton Garcia (DEM), candidato à Prefeitura de São Carlos (232 km de São Paulo). Garcia foi vice-prefeito da cidade de 1997 a 2000

A reportagem fez o levantamento com base em declarações de bens feitas pelos candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Paulo Maluf, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PP aparece em segundo lugar na lista de fortunas e a Marta Suplicy (PT) aparece como a 14ª maior fortuna. José Pavan candidato de Paulínia aparece em 49ª com uma fortuna de R$ 3,5 milhões.

Fonte: Folha Online


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Família usa ponte do Rio Atibaia para morar

Na cidade mais rica da Região, pessoas estão vivendo há pelo menos 3 meses em condições subumanas

Sob a ponte do Rio Atibaia, em Paulínia, “residência com quarto, cozinha e banheiro” é vigiada pelo cachorro

A ponte sobre o Rio Atibaia, considerada cartão postal de Paulínia, tem servido como moradia para duas pessoas há pelo menos três meses. Os moradores transformaram a marquise da estrutura de cimento e metal numa residência, com direito a quarto, cozinha e banheiro às margens do rio. A vigilância da “casa” improvisada fica a cargo de um cachorro vira-lata preso por uma corda. Quem passa todos os dias pela ponte, e é muita gente porque interliga o Centro com a região populosa do João Aranha, não imagina que possa servir de lar para alguém. A situação evidencia duas problemáticas: a falta de construção de moradias populares nos últimos anos e também o atendimento aos moradores de rua. A prefeitura adota providências para remover as famílias e fazer acompanhamento social, além de estar em vias de começar a construção de unidades habitacionais.

Às 10h50 de anteontem, a reportagem visitou o lar improvisado. Um rapaz dormia num colchão debaixo da área cimentada. Aparentava nervosismo e não quis dar entrevista, nem falar seu nome. Disse que não morava no local, mas uma tia. Nem soube dizer quando ela voltaria para atender a reportagem. Quando perguntado o motivo de morar debaixo da via pública, ficou ressabiado.

“Dona, não estou morando aqui, não”, disse, nervoso, enquanto passava a mão no cabelo. Outra família, inclusive com crianças, já havia habitado a marquise no outro extremo da ponte, do outro lado do rio. Mas, proprietários de chácaras nas redondezas confirmaram que a família já havia deixado o local.

O frentista de um posto de combustível nas proximidades informou que os ocupantes da área estão no local há três meses. Segundo ele, a filha da moradora de rua sempre a busca para ir para casa, mas a mãe retorna ao local. O proprietário de uma chácara disse que os andarilhos estariam no local há cinco meses. Ainda informou que a outra família que morava debaixo da ponte não estava mais na área.

Fonte: Jornal TodoDia



quinta-feira, 21 de agosto de 2008

4 Elefantes Brancos???

Prefeito terceiriza desde o primeiro mandato


A prática de terceirizar serviços públicos é adotada pelo prefeito Edson Moura (PMDB) desde seu primeiro mandato, de 1993 a 1996. Desde essa época, a Corpus realiza o serviço de limpeza pública e coleta de lixo na cidade e ainda “abraçou” serviços de jardinagem e sepultamentos no Cemitério Municipal de Paulínia.

A administração também terceirizou os serviços telefônicos da prefeitura e das chamadas de ambulâncias, mas, segundo o tesoureiro do sindicato, Reginaldo Lopes de Oliveira, não tem obtido resultados porque os funcionários seguem uma série de procedimentos padrões que retardam o atendimento da população. Outro agravante: a prefeitura tem telefonista e equipamentos para executar o serviço. Os servidores ocupam outras funções.

Oliveira também questionou a PPP (Parceria Público-Privada) para implantar o pólo cinematográfico, orçado em R$ 300 milhões. Na sua opinião, vai ser mais um “elefante branco”. E ironizou: “Paulínia é a única cidade do mundo que tem quatro elefantes brancos no mesmo espaço”, ao se referir ao complexo da rodoviária-shopping, à prefeitura nova, ao Theatro e ao Centro Cultural Brasil 500.

Rodoshopping: Investimento milionário para fracasso de público

Ele afirma que a obra do pólo não é prioritária. “O que adianta ter cultura e não ter educação?”, questionou, ao se referir à falta de investimentos no ensino. Para o sindicalista, essas obras faraônicas são um desrespeito à população carente. “Dá vontade de pegar as duas mil crianças sem creche e colocar lá no teatro”, desabafou.

Fonte: Jornal Todo Dia

terça-feira, 19 de agosto de 2008

MP apura desapropriação de área em Paulínia

Edson Moura terá de explicar possível fraude na aquisição por R$ 5,5 mi de área que pertencia a empresário

Negócio da China: Desapropiação irregular da fazenda da família Pavan
O Ministério Público Estadual (MPE) de Paulínia deve investigar uma nova denúncia de desapropriação fraudulenta promovida pelo prefeito Edson Moura (PMDB), segundo denúncia protocolada na última sexta-feira pela Associação dos Moradores e Amigos de Paulínia (AMA-Paulínia). De acordo com o esquema utilizado, Moura desapropriou em 2005 uma área, que custou para os cofres públicos R$ 5,5 milhões, comprada um ano antes por R$ 300 mil por um empresário que teria estreitas relações com o peemedebista. Em outra denúncia, o prefeito também desapropriou, há seis anos, três áreas ao custo de R$ 21 milhões que seriam utilizadas para abrigar espaços de lazer e um cemitério municipal. Hoje, os locais estão tomados pelo mato e sem qualquer utilidade. Essas glebas pertenciam à família de José Pavan Júnior, atual candidato a prefeito pelo DEM, apoiado por Moura. O promotor Rodrigo Merli Antunes disse ontem que recebeu a denúncia e que deverá baixar uma portaria ainda hoje para iniciar a investigação. Porém, ele não definiu ainda o tipo de procedimento que será instaurado. Nesta nova representação, o presidente da AMA-Paulínia, Valmir Amorim, pediu à Promotoria que investigue Moura para que verifique “a utilização indevida da função pública para dela auferir vantagem direta e indireta através de desapropriação de terras e concessão de terreno público”. “Pedi para que o promotor peça a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e bancário dos envolvidos para comprovar que ele (prefeito) usava laranjas para se beneficiar”, ressaltou Amorim.
Fonte: Correio Popular

domingo, 17 de agosto de 2008

Moura é condenado por contratar show da Ivete


Show da Ivete em Paulínia: R$ 550 mil dos cofres públicos

Juiz determina perda da função pública e suspensão dos direitos políticos


Edson Moura: Condenado

A contratação da estrutura e da cantora Ivete Sangalo por R$ 550 mil para inaugurar a Rodoviária-Shopping de Paulínia em setembro de 2004 rendeu ao prefeito de Paulínia, Edson Moura (PMDB), e à Rony Lins Produções & Promoções e Eventos Ltda., que intermediou o show, condenação por improbidade administrativa. Moura foi condenado à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos e a empresa proibida de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Tanto Moura quanto a empresa vão ter que ressarcir os danos causados ao erário e ainda pagar a multa civil no mesmo valor do prejuízo. A decisão é do juiz auxiliar da 1ª Vara de Paulínia, Arthus Fucci Wady, datada de 30 de julho. Os advogados de Moura vão recorrer da decisão no Tribunal de Justiça. Na época, o cachê da baiana era estimado entre R$ 80 mil e R$ 100 mil.

A ação civil pública foi impetrada pelo promotor de Interesses Difusos e Coletivos da época, Fernando Bianchini Novelli, que pedia o afastamento imediato do prefeito, a cassação dos direitos políticos e multa de 100 vezes o valor de sua remuneração por ter cometido o crime de improbidade ao ferir os princípios constitucionais da razoabilidade e economicidade no poder público. Na ação, o promotor apontou irregularidades como dispensa de licitação na compra do show, que foi realizado diretamente com o representante da cantora por meio de terceiro, o que teria infringido a lei de licitação.

O promotor alegou que a contratação foi feita por preço acima do praticado no mercado. Contratos anexados nos autos demonstram que a Rony Lins teria pago R$ 230 mil à Nininha Produções, que negociou diretamente com a produtora de Ivete, a Caco de Telha. Ainda foram questionados no processo despesas de R$ 13 mil de transporte da cantora em um jatinho e R$ 39 mil em passagens aéreas para o restante da equipe, além de R$ 154.840 para uma terceira empresa de Paulínia para montar o palco.

Um dos advogados de Moura, Dauro Machado, informou que esperava que o processo não fosse julgado em primeira instância porque ainda estava pendente um embargo de instrumento no Tribunal de Justiça. Machado vai esperar a publicação da sentença para analisar as razões do juiz auxiliar para só depois definir o procedimento a ser adotado. “Vamos apelar. No entendimento da defesa não houve irregularidades na contratação do show”, afirmou. Representantes da Rony Lins não foram encontrados ontem à noite para comentar o assunto.

Fonte: Jornal Todo Dia


Edson Moura e Pavan

Paulínia abandona três
áreas de R$ 21 milhões

Propriedades que pertenciam à família de José Pavan, foram desapropriadas para projetos municipais



Três áreas desapropriadas há seis anos — que custaram R$ 21 milhões aos cofres públicos e serviriam para abrigar espaços de lazer, atendimento a crianças e jovens carentes, unidades da Vigilância Sanitária, da Zootecnia e a Garagem Municipal — estão tomadas pelo mato e sem qualquer utilidade prática que beneficie a população de Paulínia. No Diário Oficial (DO) do dia 10 de maio de 2002, a Prefeitura anunciou em três decretos (4.923, 4.925 e 4.926) a desapropriação de três locais pertencentes à família de José Pavan Júnior, atual candidato a prefeito pelo DEM, apoiado oficialmente pelo prefeito Edson Moura (PMDB). O valor das desapropriações foi apontado por profissionais do ramo imobiliário como muito acima do mercado para a época na cidade.

Para se ter uma idéia, apenas um dos locais, a antiga fazenda Paraíso, com um total de 1.305.505 metros quadrados, rendeu uma indenização de R$ 14.446.055,00. Os outros pontos são um terreno de 47 mil metros quadrados bem ao lado da fazenda e uma casa localizada na Rua Ositha Sigrist Pongeluppi, no bairro Morumbi, que atualmente está coberta por pichações e serve de abrigo para consumidores de drogas e criminosos.

O Ministério Público (MP) de Paulínia investiga supostas irregularidades nessas três desapropriações e o desvio de finalidade que envolveu todo o processo. O promotor Rodrigo Merli Antunes, que cuida do caso atualmente, quer respostas que expliquem a razão de nada do que havia sido prometido pela Prefeitura, já sob o comando de Moura, ter sido feito. “Não posso entrar em detalhes sobre as investigações que estamos realizando. Já ouvimos muitas pessoas sob sigilo. Digo apenas que cada uma das denúncias investigadas aqui tem diversas ramificações. São muitas irregularidades”, afirmou o promotor. “Peritos do MP em São Paulo estão ajudando a analisar alguns dos dados que temos, mas ainda não há uma previsão de conclusão do trabalho”, acrescentou Antunes.

A reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN) esteve na antiga fazenda Paraíso e no imóvel do bairro Morumbi e pôde confirmar o estado de abandono completo dos dois lugares. Na fazenda, sete famílias ocupam atualmente as casas que caem aos pedaços, convivendo com a visita de cobras e ratos durante a noite. “Estamos aqui há quatro anos. A Prefeitura nos autorizou a morar nessas casas, mas está muito difícil, temos que conviver com bichos e água suja até para tomar banho. Pelo menos é melhor do que viver na rua”, comentou a dona de casa Adriana de Lima, que cria seus seis filhos no local.
Fonte: Correio Popular

Agora está explicando essa união de ex-inimigos. Negócio de R$ 21 milhões hein... nada mal!!!


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Rodoshopping de Paulínia é um deserto de R$ 58 mi

Mais de um ano após a inauguração, centro de compras permanece praticamente vazio e frustra lojistas

Rodoshopping: Sem público
Um total de R$ 58 milhões retirados dos cofres públicos para a sua construção, 165 mil metros quadrados decorados com materiais de primeira linha e mais de 1,6 mil vagas de estacionamento. O Paulínia Shopping, mais conhecido na cidade como Rodoshopping, seria um espaço comercial de fazer inveja a qualquer capital brasileira não fosse apenas um detalhe: a falta de público. Apesar do investimento milionário feito pela Prefeitura, que uniu o centro comercial a um Terminal Rodoviário que, segundo informações da assessoria, recebe até 20 mil passageiros por dia, o local conta com 36 lojas abertas e 14 ainda esperando ocupação, e não chega a receber mais de 500 pessoas diariamente em seus corredores mais de um ano após sua inauguração, em 27 de julho do ano passado.

De acordo com o diretor-superintendente do shopping, Robson Rodas, que ganhou a concessão do ponto por 30 anos, a expectativa de movimentação para o lugar seria de, pelo menos, 1,5 mil pessoas diariamente. Para se ter uma idéia do pouco público, um restaurante instalado ali, que oferece churrasco, pizzas, self-service e diversos outros atrativos vendeu, até as 18h30 de ontem, apenas dois copos de suco natural.

“Eles (a Administração do shopping) nos mostraram uma série de serviços e opções de entretenimento que existiriam aqui para atrair as pessoas, mas nada disso ainda aconteceu. Estamos há mais de um ano trabalhando com um movimento fraquíssimo”, reclamou um lojista que preferiu não se identificar com receio de represálias. “Estamos nos organizando para conseguir na Justiça uma quebra de contrato já que, em princípio, teríamos que ficar aqui por cinco anos”, comentou.

Pois é minha gente, depois dessa matéria, fica aí a dica para a próxima produção do Paulínia Magia no Cinema


Depois o Edson Moura ainda a tem a coragem (ou cara de pau) de falar que isso é perseguição política!!! Tenha dó vai...

Paulínia cinematográfica esquece da periferia

Cidade onde não faltam obras milionárias, como o teatro de R$ 53 milhões, é carente em saúde e educação


Trecho sem asfalto do loteamento Cooperlotes, em Paulínia: Administração Edson Moura (PMDB) prometeu asfaltar 100% do bairro, mas não cumpriu
Como uma cidade cenográfica, onde tudo parece perfeito visto de longe, é preciso andar pelas ruas da periferia de Paulínia e conversar com a população para perceber que os problemas de infra-estrutura ainda são muitos e estão longe de ser resolvidos. No mesmo espaço onde existe um teatro que custou aos cofres públicos mais de R$ 53 milhões — e que estará com suas portas fechadas até o fim das eleições —, um rodoshopping de R$ 58 milhões e 165 mil metros quadrados, que registra movimento abaixo das expectativas, um sambódromo de R$ 49 milhões e o polêmico projeto do Manto de Cristal, que engloba a revitalização do Centro — orçado em cerca de R$ 120 milhões e parado por questões judiciais —, faltam escolas, creches, medicamentos e médicos nos postos de saúde, asfalto, uma segurança mais eficaz nas vizinhanças mais pobres e até mesmo locais de lazer e praças esportivas.
Motivos de reclamação também não faltam para a moradora Dionísia de Oliveira, do Jardim Leonor. “Aqui, nós temos esgoto a céu aberto e a canalização que existe está entupida. Os pontos de ônibus também estão destruídos e algumas áreas servem para que pessoas consumam drogas”, diz. “Em oito anos, o atual prefeito não fez uma creche sequer. Enquanto a cidade precisa de estrutura, o Edson Moura (PMDB) faz teatro, portais”, afirma a moradora. “Vivemos em duas Paulínias. Nossa cidade é boa para quem é da classe rica ou é funcionário público. Para o resto, não sobra nada de atenção. Já esperei mais de dez horas para ser atendida no Posto de Saúde do Amélia”, completa Dionísia, citando um bairro periférico da cidade.
Também cansado de esperar por uma praça de esportes no bairro São José, onde mora com a família, o estudante Giovani Alves de Lima e mais alguns amigos deram milhares de enxadadas em um terreno baldio para abrir espaço para um campo de futebol improvisado. “A gente trabalhava nos finais de semana. Meu pai conseguiu as traves”, lembra o garoto. “Já fizemos até campeonatos aqui”, acrescenta, satisfeito com uma melhoria que os próprios moradores tiveram de criar. Além do campinho de areia, o local também já conta com árvores, todas plantadas pela vizinhança.
Ainda no São José, o Posto de Saúde impressiona a quem passa por ali, mas basta uma visita de poucos minutos para notar que o capricho da fachada não atravessou a porta de entrada. Ali, a população reclama da demora do atendimento e da constante falta de remédios. “O posto é bonito, mas tem problemas. Está faltando muita coisa aqui; remédio é difícil encontrar”, reclama a aposentada Benedita de Oliveira Pires, de 65 anos, que está a procurar de um medicamento para problemas urinários e não encontra. “A gente espera horas aqui para ser atendido e ninguém nos dá uma explicações sobre o que está acontecendo. De manhã, o problema é ainda pior”, reforça a manicure Renata da Costa.
Aguardar na fila e sentir os problemas na área da Saúde de Paulínia já é rotina para a dona de casa Maria Neuza Alves, que também utiliza o PS São José. Uma consulta no local não acontece sem pelo menos dois meses de espera. “Ser atendida no mesmo dia é muito difícil”, afirma. Além da demora no atendimento, outro obstáculo atrapalha a vida de Maria: o alto custo da passagem de ônibus, R$ 2,30. “Pagar isso na ida e na volta várias vezes acaba pesando no bolso”, diz a moradora, que depende do transporte público, já que tudo está localizado no Centro da cidade.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Editorial do Correio Popular


O Editorial do Jornal Correio Popular de hoje 12/08/08 abordou o seguinte tema:

Prioridades fora de cena em Paulínia

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), vários municípios se destacam pelo alto padrão oferecido a seus moradores, graças a políticas ajustadas de investimentos através dos anos, que garantem hoje uma qualidade de vida invejável. Somados todos os benefícios disponíveis, doze cidades se incluíram entre os cem melhores municípios do País, conforme pesquisa divulgada neste mês. É o caso de Indaiatuba e Jaguariúna, primeiro e terceiro lugares, tradução mais próxima do potencial da RMC neste sentido. Paulínia, com a maior arrecadação da região na proporção de seus habitantes, por conta do repasse das quotas de sua vocação petroleira, vive um momento especial que poderia ser a representação de um município ideal, mas esbarra na singularidade de suas prioridades. Obras de nítido caráter promocional colocam a cidade na agenda dos fatos, como a construção de um sambódromo para o Carnaval e eventos, a rodoviária-shopping, além da famigerada abóbada de cristal para cobrir uma igreja. A construção de um teatro magnífico com custo de R$ 53 milhões e a criação do pólo cinematográfico na cidade foram os últimos passos no prefeito Edson Moura (PMDB) para marcar sua passagem pela Prefeitura.

Sem entrar no mérito ou na conveniência de cada realização, que deve ser medida no grau de aceitação pública, não se pode deixar de confrontar com a falta de creches, com o déficit habitacional, com as inúmeras vias sem asfaltamento, do saneamento básico que não atende a todas as residências, ou mesmo o corte do subsídio que mantinha a faculdade local. Uma cidade que dispõe de um orçamento extraordinário não deveria apresentar problemas tão elementares fora da equação política.
Ao se fecharem as cortinas nos últimos meses do mandato do polêmico prefeito, anuncia-se a intenção de repassar para a iniciativa privada a responsabilidade de construção de creches, de casas populares, o saneamento e a administração do sistema de captação e distribuição de água, além da exploração do próprio pólo cinematográfico. Entre as justificativas apresentadas, Moura desdenhou do funcionalismo municipal, criticando sua eficiência e o “custo insuportável”.

Um município com uma arrecadação excepcional, que se dá ao luxo de erigir empreendimentos do porte dos levados a efeito, não pode prescindir de investimentos em questões prioritárias. Alegar falta de recursos foge da análise mais pueril sobre quais seriam as urgências ditadas pela população e como o orçamento poderia apresentar resultados mais adequados. Uma questão que somente a aritmética política tem o dever de explicar e resolver com o denominador comum do respeito aos cidadãos. Esta, no entanto, parece uma equação difícil de se resolver em Paulínia.
Fonte: Correio Popular


EXCELENTE EDITORIAL!!!

Jornalismo Parcial?

... ou notícia manipulada???


A grande maioria já constatou que um dos maiores sites de notícia da cidade tem um grande interesse em “blindar” a administração da cidade. Agora se aliou com o Jornal de Paulínia, que em suas raízes pertence a tradicional família PAVAN.
Mas o que revolta, é a forma em que as notícias são levemente maquiadas, dando a impressão que em Paulínia está tudo indo muito bem.

O site acaba de expor a seguinte manchete: RCM é a melhor região para se viver no Brasil

Analisando a matéria, em nenhum momento o site cita que a melhor cidade para se viver na RCM foi Indaiatuba e que Paulínia com seu mega-orçamento ficou no pífio 38º lugar.

Confira a mesma matéria com abordagem diferente no site da EPTV clicando aqui

Outro detalhe na manchete é a imagem do Portal Futurista de Paulínia que tem o objetivo de relacionar a ótima avaliação da RCM com a cidade de Paulínia fazendo com que os leitores tenham a impressão que estão morando em uma das melhores cidades do Brasil. Na matéria, em nenhum momento é citado que cidades como Jaguariúna, Americana, Hortolândia, Valinhos, Vinhedo e até Nova Odessa que possuem um orçamento bem inferior ao de Paulínia, ficaram bem à frente da nossa cidade no Ranking divulgado.

Manchete do paulinianews relacionado com imagem de Paulínia

Ações tentam barrar pacote do prefeito Edson Moura

Duas entidades anunciam preparação de medidas judiciais para impedir a terceirização de serviços públicos

O prefeito de Paulínia, Edson Moura (PMDB), anuncia pacote de terceirizações no fim do mandato

Duas entidades irão à Justiça para impedir que o prefeito de Paulínia, Edson Moura (PMDB), no apagar das luzes da Administração e com um Orçamento municipal da ordem de R$ 719,3 milhões para este ano, terceirize serviços essenciais em educação, habitação, cultura, abastecimento de água e saneamento. A Associação dos Moradores e Amigos de Paulínia (AMA-Paulínia) irá recorrer hoje ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) para suspender as licitações públicas que passarão à iniciativa privada a construção, administração e operacionalização de creches, habitações populares e estúdios cinematográficos. No pacote, também está prevista a concessão da captação e distribuição de água e saneamento. Já o Sindicato do Servidor Público Municipal de Paulínia irá impetrar representação no Ministério Público do Trabalho (MPT), alegando assédio moral contra o servidor público.
A entrega da exploração dos serviços por meio de parcerias público-privadas (PPPs) — que atingirá os serviços de creche, habitação e o pólo cinematográfico — custará ao poder público R$ 1,3 bilhão por um período de dez anos para cada um dos contratos. Já o contrato de concessão da água e saneamento está estimado em R$ 660 milhões em 30 anos. No total, o peemedebista, que entrega o cargo para o seu sucessor dentro de pouco menos cinco meses, irá destinar à iniciativa privada R$ 1,7 bilhão, que ficarão comprometidos por um período de até três décadas.
É justamente o comprometimento orçamentário um dos argumentos utilizados pela AMA para tentar barrar as PPPs. Ontem, o presidente da AMA-Paulínia, Valmor Amorim, disse que, na representação que será protocolada hoje na Promotoria, ele argumentará o princípio da precaução. “Ele está em final de mandato e lança licitações que irão endividar o município futuramente. Ele esperou oito anos para atender demandas essenciais para a cidade. É temerário deixar um ônus desse para o município”, argumenta Amorim.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Theatro ou Elefante Branco ?

Elefante Branco de 53 milhões com toda certeza!!!
Um 'elefante branco'. Os produtores culturais de Campinas temem que este seja o destino do recém-inaugurado Theatro Municipal de Paulínia Paulo Gracindo, fruto de um investimento de R$ 53 milhões, que pode ser fadado ao desuso até o final das eleições, em outubro, e está de portas fechadas desde o final do 1º Festival Paulínia de Cinema - em 12 de julho.
Maiores informações CLIQUE AQUI

Indaiatuba é considerada a melhor cidade do país

Indaiatuba é considerada a melhor cidade do país

Indaiatuba, devagar, recupera-se da grande surpresa. No começo da semana, a cidade de 173.508 habitantes e 700 indústrias, situada na Região Metropolitana de Campinas, foi considerada, entre os 5.561 municípios brasileiros, a melhor em saúde, educação e emprego/renda. A classificação foi apurada pelo índice de desenvolvimento municipal inédito criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Trata-se de uma adaptação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica países de acordo com a riqueza, educação e saúde.

Uma região rica

Na região, indaiatuba tem boas companhias no índice do Firjan. E talvez esse detalhe explique, em parte o sucesso da cidade. Jaguariúna, por exemplo, onde a Ambev instalou grande fábrica, ocupa a terceira colocação no país. Americana detém a 14ª colocação; Hortolândia é a 15ª; Valinhos (20º), Vinhedo 23º; Nova Odesssa, 26ª; Paulínia, 38ª e Campinas, 39ª.
Matéria completa clique aqui Fonte: EPTV-Campinas

Ranking das Melhores Cidades da Região

1º - Indaiatuba
3º - Jaguariúna
14º - Americana
15º - Hortolândia
20º - Valinhos
23º - Vinhedo
26º - Nova Odessa
38º - Paulínia
39º - Campinas
Que beleza néh SENHOR EDSON MOURA!!!

E o PAVAN, novo pupilo do senhor diz que vai dar continuidade a sua administração!!! Em outra palavras... o Pavan pretende despencar Paulínia ainda mais no Ranking das melhores cidades com a sua política de brincar com o dinheiro público em obras faraônicas, cujo a finalidade tem seus propósitos "obscuros" (by Pierre)
Detalhe da melhor cidade do país
A previsão do orçamento de Indaiatuba para este ano é de R$ 360 milhões, para administrar uma cidade que tem uma população de 173.508 habitantes

Paulínia tem um orçamento 2 VEZES MAIOR, para administrar uma cidade com 100 MIL HABITANTES A MENOS e mesmo assim ainda estamos em 38º LUGAR!!! Alguma coisa está errada... MUITO ERRADA!!!

Desculpa do atual prefeito Edson Moura:
-Isso não passa de perseguição política

domingo, 10 de agosto de 2008

Video Clip - Melô da Prefeitura

O vídeo logo abaixo com algumas pequenas adaptações caem com uma luva para as eleições em Paulínia, principalmente se referindo a essa atual e ditatorial administração.

Vamos as pequenas adaptações no vídeo:
Trocar as seguintes palavras:
Congresso por Prefeitura
Brasil por Paulínia
Deputado por Vereador




sábado, 9 de agosto de 2008

DEBATE DOS CANDIDATOS NA BAND

Debate realizado pela BAND e RAC em 07/08/08


Debate expõe idéias dos candidatos de Paulínia
A Rede Bandeirantes em parceria com a RAC realizou o 3º debate da série de 11 programados para as eleições
O debate realizado na noite de quinta-feira pela Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão de Campinas em parceira com a Rede Anhangüera de Comunicação (RAC) com os nove candidatos à Prefeitura de Paulínia colocou em foco os dois principais rivais nas eleições deste ano, Dixon Ronan Carvalho (PT) e José Pavan Júnior (DEM), candidato apoiado pelo atual prefeito Edson Moura (PMDB) que esteve no estúdio da Band na noite de quinta. Quase todos os candidatos se queixaram da falta de investimentos sociais do governo e fizeram suas promessas de construir moradias popular, hospitais e criar condições de emprego.

Houve também troca de farpas entre Dixon e Pavan que questionou a administração do pai do candidato. 'Meu pai fez coisas na cidade com um orçamento muito menor do que Paulínia apresenta hoje. Sou uma pessoa com personalidade própria. O Pavan partiu para o ataque pessoal nesse momento. Mas não respondi no mesmo tom para não baixar o nível do debate' , rebateu Dixon. Na avaliação dele a população de Paulínia sabe que a cidade está ruim e que ele é um candidato que vai olhar para isso.

A presença do atual prefeito no debate foi questionada por alguns candidatos. 'A presença do Edson Moura inibiu os concorrentes, por isso o desempenho de alguns não foi ideal', afirmou Edson Marcos de Carvalho (PMN).
Fonte: Cosmo Online

ASSISTA AOS VÍDEOS DO DEBATE

PARTE 1


PARTE 2


PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5



E aí, quem se deu melhor???




sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ampliação do Hospital

Se não bastasse o absurdo da demolição do pronto socorro, obra esta que foi realizado pelo próprio Edson Moura, foi para o chão, desprezando todo o dinheiro público investido em projetos, construção, etc., etc... temos agora um novo e notável absurdo. O HELIPONTO da reforma do novo Hospital.

Já pensou um helicóptero pousando em seu bairro, ou melhor em sua rua para socorrer alguma vítima ou até à você próprio???

Para quem é capaz de implantar um projeto desses logo abaixo, isso aí é fichinha.


Gostei do áudio do video!

OBS: Faça as contas da seguinte forma:
Com o valor de um helicoptero, quantas ambulâncias podem ser adquiridas? Será que daria para deixar umas 5 ambulâncias fixas em cada bairro para pronto atendimento? Eis a questão!

Candidatos de Paulínia