sábado, 22 de novembro de 2008

Edson Moura e mais quatro têm os bens penhorados

Edson Moura e mais quatro têm os bens penhorados

Medida visa garantir devolução ao município de R$ 675 mil. Dinheiro foi gasto para contratar advogado.

Numa outra decisão, a Justiça penhorou os bens e as movimentações financeiras do atual presidente da Câmara, o vereador Francisco Almeida Bonavita Barros (PMDB), e dos antecessores Simone Moura (PMDB), Jaime Donizete Pereira (PSC) e Emerson Eduardo do Santos (PSDC), também por contratação irregular de advogado.

Edson Moura: juíza bloqueia bens para garantir ressarcimento aos cofres públicos.

O prefeito de Paulínia, Edson Moura (PMDB), teve os bens penhorados pela Justiça para garantir a devolução aos cofres públicos de R$ 675.781,88 gastos com pagamento de advogado para defendê-lo na ação em que foi condenado, em primeira e segunda instâncias, à perda do cargo público e a suspensão dos direitos políticos por até oito anos, cujos recursos ainda tramitam no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). Numa outra decisão, a Justiça penhorou os bens e as movimentações financeiras do atual presidente da Câmara, o vereador Francisco Almeida Bonavita Barros (PMDB), e dos antecessores Simone Moura (PMDB), Jaime Donizete Pereira (PSC) e Emerson Eduardo do Santos (PSDC), também por contratação irregular de advogado.

Na decisão da juíza substituta da 2 Vara, Ana Paula do Nascimento Colabono, foi determinada a penhora dos bens para futura venda em leilão logo após a decisão transitar em julgado, ou seja, não couber mais recursos. De acordo com um dos advogados de Moura, João Paulo Hecker da Silva, o prefeito tem dois recursos nas instâncias superiores — um no STJ e outro no STF — que pleiteiam a anulação dos efeitos da decisão em primeira instância. Sobre esses dois recursos, existem outros pequenos recursos que questionam, entre outras coisas, as formas como os ministros se manifestaram sobre o caso. “A penhora só poderá acontecer, de fato, quando do trânsito em julgado do caso, o que está longe de acontecer”, disse Silva.

A execução provisória da penhora foi pedida pelo promotor Rodrigo Merli Antunes. Para ele, a decisão do trânsito em julgado sobre a ação civil pública contra o prefeito está próxima e, por isso, resolveu pedir a penhora dos bens para que os cofres públicos não sejam mais uma vez lesados. “É preciso deixar claro que a decisão do trânsito em julgado sobre esse caso do prefeito já deveria ter acontecido há algum tempo. No entanto, há brechas nas leis, feitas pelos legisladores, que impedem que isso ocorra”, declarou. Segundo o Correio apurou, Moura teria utilizado cerca de R$ 200 mil dos cofres públicos para sua defesa. O valor cobrado atualmente sofreu alterações em função das atualizações monetárias e cobrança de juros.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Acidente dentro do Hospital de Paulínia

Funcionária pública perde ponta do dedo em cadeira do hospital



A ponta do polegar da mão esquerda de uma funcionária pública foi decepada por um dispositivo metálico de uma cadeira dobrável do Hospital Municipal Vereador Antonio Orlando Navarro, em Paulínia. O fato ocorreu nos primeiros minutos de anteontem, no quarto 11, quando a copeira tentava desdobrar a cadeira para sentar. No momento do acidente, fazia companhia para a mãe de 86 anos com problemas de saúde que estava internada. Raio-x comprovou que a copeira teve fratura exposta. Não foi possível reimplantar a ponta do dedo com a unha arrancada. Por causa do ocorrido, a funcionária ficará afastada de dois a três meses. Faz um mês e meio que todas as cadeiras do hospital foram substituídas por novas do mesmo modelo envolvido no acidente.

Como trabalha no hospital, a copeira Maria José Pereira Moreira, 56, passou a noite de segunda-feira com a mãe, Aparecida Ana Marini, 86, internada na unidade, e pretendia ir direto para seu posto na manhã seguinte. Nos primeiros minutos de anteontem, tentou abrir a cadeira dobrável de plástico e peças de metal para descansar. Ao acionar a alavanca que abre a cadeira, sentiu dor no dedo. Ao verificar a mão ensangüentada, Maria José viu que havia sido arrancada a ponta do dedo.

De imediato, saiu pelo hospital à procura de ajuda. Um médico que estava de plantão atendeu a copeira e realizou uma cirurgia plástica, diante da impossibilidade do reimplante. Funcionários do hospital estiveram no quarto e encontraram a ponta do dedo enroscada na cadeira. Raio-x feito no hospital comprovou que o acidente causou fratura exposta no dedo parcialmente amputado. A acidentada ficou em observação até às 10h de anteontem.

Como todas as cadeiras do hospital foram trocadas por modelos novos semelhantes, a copeira se preocupa com a possibilidade de ocorrer acidentes semelhantes. Segundo ela, não havia nenhum tipo de manual de instrução sobre a correta abertura da cadeira para evitar acidentes. “Se alguém fizer o mesmo que eu fiz, vai acontecer (outro acidente)”, comentou.

Agora, a vítima vai procurar o Pauliprev (Instituto de Previdência de Paulínia) para se afastar do trabalho por motivo de acidente. Assessoria de Imprensa da prefeitura informou que o hospital se manifestaria hoje.

Fonte: Jornal TODODIA - 06/10/08

AMIGOS... CUIDADO COM AS CADEIRAS DO HOSPITAL!!!