domingo, 17 de agosto de 2008

Moura é condenado por contratar show da Ivete


Show da Ivete em Paulínia: R$ 550 mil dos cofres públicos

Juiz determina perda da função pública e suspensão dos direitos políticos


Edson Moura: Condenado

A contratação da estrutura e da cantora Ivete Sangalo por R$ 550 mil para inaugurar a Rodoviária-Shopping de Paulínia em setembro de 2004 rendeu ao prefeito de Paulínia, Edson Moura (PMDB), e à Rony Lins Produções & Promoções e Eventos Ltda., que intermediou o show, condenação por improbidade administrativa. Moura foi condenado à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos e a empresa proibida de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Tanto Moura quanto a empresa vão ter que ressarcir os danos causados ao erário e ainda pagar a multa civil no mesmo valor do prejuízo. A decisão é do juiz auxiliar da 1ª Vara de Paulínia, Arthus Fucci Wady, datada de 30 de julho. Os advogados de Moura vão recorrer da decisão no Tribunal de Justiça. Na época, o cachê da baiana era estimado entre R$ 80 mil e R$ 100 mil.

A ação civil pública foi impetrada pelo promotor de Interesses Difusos e Coletivos da época, Fernando Bianchini Novelli, que pedia o afastamento imediato do prefeito, a cassação dos direitos políticos e multa de 100 vezes o valor de sua remuneração por ter cometido o crime de improbidade ao ferir os princípios constitucionais da razoabilidade e economicidade no poder público. Na ação, o promotor apontou irregularidades como dispensa de licitação na compra do show, que foi realizado diretamente com o representante da cantora por meio de terceiro, o que teria infringido a lei de licitação.

O promotor alegou que a contratação foi feita por preço acima do praticado no mercado. Contratos anexados nos autos demonstram que a Rony Lins teria pago R$ 230 mil à Nininha Produções, que negociou diretamente com a produtora de Ivete, a Caco de Telha. Ainda foram questionados no processo despesas de R$ 13 mil de transporte da cantora em um jatinho e R$ 39 mil em passagens aéreas para o restante da equipe, além de R$ 154.840 para uma terceira empresa de Paulínia para montar o palco.

Um dos advogados de Moura, Dauro Machado, informou que esperava que o processo não fosse julgado em primeira instância porque ainda estava pendente um embargo de instrumento no Tribunal de Justiça. Machado vai esperar a publicação da sentença para analisar as razões do juiz auxiliar para só depois definir o procedimento a ser adotado. “Vamos apelar. No entendimento da defesa não houve irregularidades na contratação do show”, afirmou. Representantes da Rony Lins não foram encontrados ontem à noite para comentar o assunto.

Fonte: Jornal Todo Dia


6 comentários:

Anônimo disse...

Tio Edson ficou lindo na capa da Veja rsrsrsrsd

Anônimo disse...

O mais interessante disso, é como sempre acontece: fazem uma puta fumaça, e depois?
Acaba tudo engavetado, ou os processos vão sendo rolados, enrolados......e como é em Brasília, ou no Brasil todo, dificilmente acontece qualquer coisa.
Oquê tá na cara é: Tinha que ser gente da Bhaia né?
Por digo que o Pavan será bem melhor: Êle é brasileiro de Paulínia, e não estrangeiro da Bhaia.

Anônimo disse...

Bão, cumu diz u ditadu....u baianu é di lá da bhaia, intão tem qui puxá a brasa...chamá genti só dilá.
U Lulinha é lá de cima, intão tem qui puxá a brasa.
Mai ucêis só qué votá im istrangeru da cidadi uai, só dá niçu.

Anônimo disse...

Cada coisa.....550.000 prá quê?
Como vivem distantes do povo êsse pessoal que governa hein?
550.000 p/ ver uma baiana andar prá lá e prá cá num palco, cantar aquelas musiquinhas idiotas "u povu du guêtu, ou da favela? mandô avisá"!....
Um PQP bem grande prá êsse cara.
Como êsse povo de Paulínia é banana sô. Não dá prá se conformar com um cara jogando dinheiro fora assim p/ encher a barriga de seus compatriotas baianos. Pior que ainda ficam à elogiar "as obras" a administração..PQP outra vêz.
P...meu, tais granas eram p/ serem aplicadas p/ o bem da população. Com tantas escolas caindo aos pedaços, êsse cara fica aí distribuindo grana nos seus círculos de gente descorada.

Anônimo disse...

É! Quem sabe êle quiz saber oque que "a baiana tem" "por baixo das saias...."
E sabem como é né? A grana não é dêle mesmo.
Sem contar oque se fala na cidade....Talvez por isso a mulherada (excluindo aqui as que tem um pouco de vergonha na cara e não fazem de seu corpo um comércio p/ satisfação do capêta) ficam à mijar nas calcinhas qdo ele aparece. Porque sabem que a rôla grana sôlta, quer dizer: Que a grana rola sôlta da mão do putanheiro.

Anônimo disse...

Presto o serviço paga se quiser... Não devemos condenar a Artista nem tão pouco as empresas envolvidas todos estavam prestando serviço... Quem define o valor dos serviços que prestamos somos nós mesmos... A administração é que deveria dizer se paga ou não paga... Santa ignorancia... Que mundo estamos vivendo!!!